A Alma guarda a nossa Essência,
como o tesouro único, brilhante e colorido que a Essência É!
E vai sussurrando ao nosso ouvido ao longo da vida, pedacinhos da nossa canção,
para que nós dancemos ao som daquela música que é tão nossa...
Empurra-nos para os abismos,
porque Ela sabe que é aqui,
nesta descida,
neste mergulho...
que os ventos nos rasgam os véus da ilusão,
que os espelhos que projetamos no mundo e nos outros se estilhaçam,
que a poeira se solta dos olhos,
até eles se tornarem translúcidos,
que na ânsia de voar e no medo da queda, as nossas asas se tornam grandes,
e acabam por se harmonizar com o fluir do ar,
que os muros que erguemos em volta do coração, começam a desmoronar, pedra a pedra,
que a nossa mente se torna mais lúcida e os pensamentos mais cristalinos,
que a ação e dinâmica da queda,
gera dentro de nós um arrepio avassalador,
que nos leva a sitios dentro de nós,
que não sabíamos ter...
porque Ela sabe que é aqui,
nesta descida,
neste mergulho...
que os ventos nos rasgam os véus da ilusão,
que os espelhos que projetamos no mundo e nos outros se estilhaçam,
que a poeira se solta dos olhos,
até eles se tornarem translúcidos,
que na ânsia de voar e no medo da queda, as nossas asas se tornam grandes,
e acabam por se harmonizar com o fluir do ar,
que os muros que erguemos em volta do coração, começam a desmoronar, pedra a pedra,
que a nossa mente se torna mais lúcida e os pensamentos mais cristalinos,
que a ação e dinâmica da queda,
gera dentro de nós um arrepio avassalador,
que nos leva a sitios dentro de nós,
que não sabíamos ter...
E... quando chego ao fim do abismo...
sei que os meus sonhos não vivem dentro de Templos construídos pelos Homens...
Que a minha loucura,
o meu estado primordialmente selvagem e natural pulsa dentro de mim,
que na minha pele ficou inscrita, como uma tatuagem, tudo o que vivi naquela queda,
naquela entrega,
naquele acreditar,
naquela coragem,
naquele impulso para o desconhecido,
sem rede, sem proteção...
sei que os meus sonhos não vivem dentro de Templos construídos pelos Homens...
Que a minha loucura,
o meu estado primordialmente selvagem e natural pulsa dentro de mim,
que na minha pele ficou inscrita, como uma tatuagem, tudo o que vivi naquela queda,
naquela entrega,
naquele acreditar,
naquela coragem,
naquele impulso para o desconhecido,
sem rede, sem proteção...
Cravo os pés na terra,
pinto o corpo com tintas coloridas,
e começo uma nova caminhada...
Sabendo que novos abismos virão...
Rio alto...ergo os olhos ao céu...
e sussurro: Pois que venham...toda a minha força e... fragilidade também...esperam por eles...
pinto o corpo com tintas coloridas,
e começo uma nova caminhada...
Sabendo que novos abismos virão...
Rio alto...ergo os olhos ao céu...
e sussurro: Pois que venham...toda a minha força e... fragilidade também...esperam por eles...
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